O termo Pré-História é utilizado para definir a linha do tempo dos seres humanos antes e depois da invenção da escrita. Enquanto ainda não escrevíamos é considerado Pré-História e a partir de quando passamos a escrever é chamado de História.
Mas, não é muito correto acharmos que os nossos antepassados não tinham história só porque não escreviam. Muita coisa aconteceu e muita coisa foi inventada muito antes da escrita. Algumas dessas coisas utilizamos até hoje, como é o caso das ferramentas e do fogo, que, embora o ser humano não tenha inventado, aprendeu a manejar.
A pedra de cima é do Período Paleolítico (pedra antiga - pedra lascada) há 150.000 anos. A pedra de baixo pertence ao Período Neolítico (pedra nova - pedra polida). Nessa época, que corresponde a 10.000 a 5.000 anos atrás, o ser humano aprendeu a polir a pedra e pode fazer ferramentas e armas mais sofisticadas.
Período Paleolítico
Domínio do fogo, caça, pesca, coleta de frutos, domínio da fala e construção das primeiras ferramentas. O ser humano era nômade, ou seja, não vivia em um lugar fixo.
Período Neolítico
Começa a interferir no meio ambiente, domesticando animais e plantando o seu próprio alimento e se torna sedentário, ou seja, passa a viver em um mesmo lugar.
No Período Paleolítico, os humanos descobriram muitas coisas, como a fala e a dominar o fogo, mas continuavam a viver da caça e da coleta de frutos, sendo assim nômades, ou seja, não moravam em um mesmo lugar por muito tempo.
A partir da descoberta da agricultura e da criação de animais, não sendo mais necessário ir atrás dos alimentos, alguns povos se tornaram sedentários, sendo assim, podiam habitar o mesmo local por longos períodos ou até mesmo por toda a vida.
Lembre-se sempre que esta linha do tempo não é utilizada por todos os povos. Para povos de alguns lugares no oriente e na África, esses acontecimentos não têm tanta importância para a marcação do tempo. É uma marcação do tempo estabelecida pelo Ocidente.
Para todo o planeta, para facilitar a contagem do tempo é utilizado o calendário cristão, que usa como referência o nascimento de Cristo. Mas, nem todos os povos consideram esse acontecimento como referência para a contagem do tempo do seu povo. Alguns povos africanos, indígenas, chineses, muçulmanos, judeus e outros, têm seu próprio calendário.
Não escritas - restos humanos (ossos), estátuas, construções, vestimentas, pinturas, fotografias, desenhos, vídeos, filmes, relatos orais, etc.
Escritas - inscrições em madeiras, pedras, metais, revistas, jornais, livros, documentos oficiais, documentos pessoais, etc.
O historiador pesquisa as fontes para escrever sobre a História, mas depende de outros cientistas para essa tarefa, como arqueólogos, paleontólogos, geólogos, entre outros.
Além disso, os fatos que o historiador apresenta não são exatamente como ocorreram. Às vezes se passou muito tempo sobre o que é descoberto, sendo assim, o historiador procura chegar o mais perto possível da verdade e sempre deixa aberturas para que novas descobertas acrescentem no que ele apresentou ou até mesmo desconstrua a sua teoria.
Há um cuidado muito grande para que não se tire conclusões erradas ou pré-concebidas.
Arqueólogo: cientista que estuda os povos do passado a partir de objetos deixados, ossos, monumentos, documentos escritos, etc.
Geólogo: estuda o solo, as rochas e os locais onde foram encontrados vestígios dos humanos para se tirar uma conclusão como viviam.
Um geólogo diz ao arqueólogo a idade aproximada do artefato de pedra encontrado e o arqueólogo tira a conclusão a respeito de sua utilidade.
Antropólogo - cientista que estuda o desenvolvimento biológico dos seres humanos e também a sua organização cultural e social (costumes e necessidades).
Com todo o trabalho desses cientistas podemos descobrir o desenvolvimento físico, biológico e o aperfeiçoamento das suas invenções.
Todos fomos criados por Deus, de uma única vez, sem nenhum processo evolutivo. Os seres humanos nasceram diferentes e com habilidades específicas.
Essa teoria está registrada na Bíblia, no livro dos Gênesis, e diz que nós todos somos descendentes de Adão e Eva, os primeiros seres humanos a serem criados.
“A Criação de Adão”, afresco pintado na Capela Cistina por Michelângelo.
Com o passar do tempo, um grande dilúvio apanhou nosso planeta e Noé foi incumbido por Deus de construir uma arca para a sua família e para cada casal de animais da Terra. Após o dilúvio, a família de Noé teria continuado nossa espécie e todos seríamos descendentes dele.
O Grande Dilúvio, 1826, por Joseph Désiré Court.
O Evolucionismo
De onde viemos e por que aqui estamos é um grande mistério que incentiva os seres humanos a buscar explicações desde os tempos mais antigos. Em várias outras mitologias está presente a ideia de origem divina. Para a Ciência, entretanto, a base de pesquisa são as evidências arqueológicas, como restos mortais e fontes históricas.
A teoria científica, chamada de evolucionismo, diz que o nosso planeta surgiu a aproximadamente 2 bilhões de anos, ao acaso e que teria evoluído junto com suas espécies de seres vivos de forma lenta e gradual.
Um naturalista inglês, conhecido como Charles Darwin, propôs que as espécies de seres vivos sofrem pequenas alterações e quando essas são benéficas contribuem para que a espécie sobreviva. As sucessivas mudanças passadas entre as gerações dão origem à uma nova espécie. Essa nova espécie leva vantagem ao competir com as anteriores, extinguindo-as. A isso, Darwin deu o nome de seleção natural.
A maneira que os cientistas usam para buscar explicações para o surgimento e a evolução das espécies é principalmente através dos fósseis.
O fóssil mais antigo de um ser humano até bem pouco tempo encontrado em1974 foi o do ser que batizaram de Lucy. Essa descoberta ocorreu no continente africano, no território que hoje se chama Etiópia.
Ardi é um outro fóssil, descoberto mais recentemente, mas que é mais velho do que Lucy. Tem 4,4 milhões de anos e também foi encontrado na Etiópia, indicando que a origem da humanidade é africana.
Para a chegada do ser humano no Continente Americano existem algumas teorias.
Teoria da Migração pelo Pacífico
De alguma forma, nossos ancestrais vieram através do Oceano Pacífico em embarcações rústicas.
Teoria da Beríngia
Nossos ancestrais chegaram até aqui atravessando o Estreito de Bering, que fica entre a Rússia, na Ásia, e o Alasca, na América.
No Brasil, o fóssil mais antigo encontrado, em Lagoa Santa, próximo a Belo Horizonte, foi o de um indivíduo do sexo feminino que teria morrido por volta dos 25 anos. Teria vivido há 11.000 anos, aproximadamente, em nosso território. Mas, essa descoberta não significa que é definitiva, pois muitos outros fósseis podem ainda ser encontrados.
No início, os pesquisadores acreditavam que Luzia não teria características indígenas, mas africanas ou aborígenes (Austrália), indo de encontro a ideia de que o ser humano migrou pelo Oceano Pacífico. Hoje, já se sabe que Luzia não era de origem africana, mas tem características asiáticas como os indígenas que vivem aqui.
No Piauí, no Parque Nacional Serra da Capivara, não foram ainda encontrados fósseis, mas há vestígios da presença humana que podem datar de 40 mil anos, segundo a Antropóloga Niéde Guidón, a responsável pela preservação do Parque.
Outros antropólogos contestam Niéde, pois acreditam que o ser humano teria chegado ao nosso continente por volta de 20 mil anos.
O Parque é alvo de interesses econômicos para a exploração de minérios, por isso, talvez tentem desvalorizar essa descoberta, dizendo que os restos de fogueira e pinturas rupestres são mais recentes.
Ser cidadão no Brasil - a lei e a prática - para que a cidadania se dê de forma plena, devemos lutar pelos nossos direitos e fazer com que se cumpra a Constituição do nosso país. A partir de 1988, escrevemos um novo conjunto de leis, após um longo período de ditadura militar que não garantia os nossos direitos de cidadão.
Art. 5º - "Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade..."
Nossas leis são elaboradas a partir de uma Assembleia Nacional Constituinte (deputados e senadores) eleita pelo povo para que os desejos e anseios do povo sejam realizados e os seus direitos consolidados, mas essas leis frequentemente são desrespeitaA Igreja coroando o rei
Líderes religiosos coroando o rei, baseados no direito divino.
Durante muito tempo, ao contrário do que temos hoje, apenas uma minoria privilegiada e rica tinha direitos. Governos se apoiavam na origem divina do poder, ou seja, na ideia de que Deus os escolhera como governantes. Entre 1822 e 1889, o Brasil foi governado na forma de monarquia, onde D. Pedro I e D. Pedro II faziam o papel de imperadores do nosso país.
"O trono real não é o trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor..."
Jacques Bossuet
A frase acima, de um teólogo francês chamado Jacques Bossuet representa bem como eram vistos os governantes durante os períodos monárquicos. Eram tratados como representantes de deuses ou até mesmo como deuses, mesmo que a população sofresse e pagasse o preço pelos seus privilégios.
Direitos de Cidadania
O imperador estava no topo da hierarquia, abaixo os donos das grandes propriedades rurais, que se preocupavam apenas em manter o seu poder político, o controle sobre a terra e a escravização.
Os negros escravizados não eram vistos como cidadãos, mas como propriedade e como mercadoria. Mesmo as pessoas brancas ou negras que haviam ganho a liberdade, não podias gozar dos direitos à cidadania se fossem muito pobres.
O artigo 45 da primeira Constituição do Brasil determinava que para um homem ser senador era necessário que tivesse um grande rendimento anual em dinheiro, somando oitocentos mil réis.
Para a que haja cidadania de forma plena, não basta que se possibilite o acesso aos livros, mas que se possa garantir que os cidadãos leiam e interpretem o que está escrito.
A Grécia antiga não era um único Estado (país), mas um conjunto de Estados que formavam o território grego. Cada cidade (pólis) tinha suas próprias leis e seu próprio governo. Um dessas cidades era Atenas. Essa cidade ficou conhecida como a inventora da democracia (510 a. C.), sistema de governo onde os cidadãos têm direitos de participar da vida pública, seja elegendo os políticos ou se manifestando contra eles. Demo significa povo e cracia significa governo, sendo assim, democracia é o governo do povo.
Mapa da Grécia antiga e suas pólis
As principais decisões em Atenas eram tomadas na ágora, praça pública feita para essa finalidade. Os cidadãos participavam expondo suas opiniões e levantando a mão para votar.
A ágora
Embora o sistema ateniense possa ser considerado uma democracia, não o era de forma plena, pois para ser considerado cidadão e, consequentemente, participar da vida política, tinha que ser do sexo masculino, adulto e filho de pai e mãe ateniense. Apenas os grandes proprietários de terras gozavam desse direito.
Os eupátridas eram os donos da terra e chamados de "bem nascidos", já os metecos eram estrangeiros residentes em Atenas, e os hilotas eram os escravizados. Os cidadãos atenienses estudavam muito desde pequenos e aprendiam a arte da retórica - falar bem em público e de forma convincente. Para participar da ágora, tinham que ter muito tempo livre e isso era garantido por que apenas os escravos e pobres trabalhavam.
O Direito Romano
Roma e a capital da Itália, mas no passado, além de uma cidade, também era um grande império que se estendia pela África, Oriente Médio, Europa e parte da Ásia.
A versão mitológica diz que Roma foi fundada por Rômulo, irmão de Remo, filhos do deus Marte que foram abandonados e jogados no rio Tibre em uma cesta, mas foram salvos e criados por uma loba. Quando cresceu, Rômulo fundou a cidade, que foi invadida pelo seu irmão por inveja. Rômulo acabou assassinando o próprio irmão invasor.
Monumento a Remo e Rômulo
Para os historiadores, essa versão é religiosa e embora tenha vários símbolos que possam indicar a verdade histórica sobre a fundação da cidade, não é real. A briga entre os irmãos significava que várias tribos irmãs podem ter entrado em conflito pela disputa território.
A versão histórica conta que foram os etruscos que fundaram a cidade em 753 a.C., drenando pântanos e a tornando habitável e depois organizaram um sistema político. Etruscos eram um povo que viviam na península itálica desde 3.000 a. C..
Com as diferenças sociais ocorridas em Roma, os mais pobres eram constantemente injustiçados e protestavam contra isso ameaçando não pagarem impostos, não servir o exército romano e ir embora da cidade. Assim foi elaborado um conjunto de leis escritas que garantiam os direitos do cidadão romano. Essas leis ficaram conhecidas como Direito Romano.
As doze tábuas romanas, as primeiras leis escritas.
Aula 7 - Fé e Razão – os questionamentos ao direito divino.
Entre o final do século XVIII e o século XIX, o mundo ocidental mudava sua forma de pensar. A ciência e o renascimento da filosofia davam às pessoas instrumentos para pensar e questionar alguns dogmas da religião, buscando explicação na ciência e desafiando a fé. Tudo isso foi possível graças ao desenvolvimento da burguesia, que já não via no poder da Igreja e dos reis fatores a serem obedecidos.
Isso não significava que as pessoas haviam perdido a fé em Deus, mas que agora acreditavam na força da razão para a explicação das coisas. O novo conceito científico e filosófico era de que se o ser humano era capaz de pensar, então Deus não pretendia esconder os seus feitos e isso era um estímulo para que as pessoas pesquisassem e descobrissem a origem dos fenômenos naturais e do segredo da vida.
John Locke
John Locke, um filósofo inglês, propôs que os seres humanos é que deviam conduzir os seus próprios destinos e ter direito à liberdade e à vida. Sendo assim, os governados deveriam escolher os seus governantes e não mais esses governarem por um desejo de Deus.
Um dos modelos de microscópio construído por Robert Hooke,
retratado por ele mesmo em um desenho para o seu livro Micrografia (1665).
Pintura retratando Galileu e seu discípulo Vincenzo Viviani conversando.
Prensa de Gutemberg (1439-14400 Página do livro A organização do corpo humano de André Vesálio
Grandes descobertas aconteceram até mesmo séculos antes desse conflito entre a fé e a razão que deu origem ao que chamamos de iluminismo, como o microscópio, o telescópio, estudo sobre o corpo humano, a prensa de Gutemberg, que possibilitou imprimir e fazer chegar às pessoas os estudos que ocorriam.
Em 1889, no dia 15 de novembro, o imperador do Brasil, D. Pedro II, filho de D. Pedro I, é retirado do cargo e Marechal Deodoro da Fonseca assume a presidência, tornando o Brasil uma República.
Marechal Deodoro da Fonseca (1889 a 1891)
Para seguir com a República, o país precisava elaborar uma Constituição, ou seja, um conjunto de leis, que foi feita após a eleição da Assembleia Constituinte (reunião de deputados e senadores) (1890). No ano seguinte, a Primeira Constituição do Brasil estava pronta.
Mas, o que teria mudado após as novas leis? Apesar dos avanços em relação ao tempo dos imperadores, muita coisa precisava ainda melhorar na Constituição Brasileira, como por exemplo, o direito do voto das mulheres das pessoas não alfabetizadas. Além disso, como o país era dominado pelos donos de terras ligados principalmente ao café, qualquer movimento que fosse contra qualquer decisão do governo da elite cafeicultora e dos militares era visto como baderna e era severamente punido com prisões e até mortes. Embora a República seja uma forma democrática de governo, na Primeira República do Brasil isso não acontecia de fato.
Os jornais da época, dominado pelos ricos, ajudavam a por as revoltas como atos de baderneiros e foras-da-lei.
Canudos
No sertão da Bahia, um homem chamado Antônio Conselheiro se postou contra o pagamento de impostos e contra a República, por entender que ela não resolvia o problema dos miseráveis. Recrutou milhares de nordestinos pobres e os levou para uma fazenda abandonada onde construíram o Arraial de Canudos. Lá, viviam prosperamente, com alimentação para todos, educação, saúde, etc. e não dependiam em nada do governo republicano. Mas, para que não servisse de exemplo para outras massas de pobres, o arraial foi atacado pelo Exército Brasileiro. Embora tenha resistido e vencido três batalhas durante os anos de 1896 a 1897, foi bombardeado e os seus trinta mil moradores mortos, incluindo crianças. No final da última batalha, havia 5 pessoas, entre elas uma criança de onze anos combatendo contra todo o Exército Brasileiro.
Como a população de Canudos era de mestiços, os jornais da época diziam que era uma ameaça contra os brancos do Brasil, em sua maioria da elite brasileira.
O período entre 1889 e 1930 ficou conhecido como República Velha, e como entre 1898 e 1930, quem quem dominava a política e a economia eram os latifundiários paulistas ligado ao café e os mineiros ligados à criação de gado, esse período ficou conhecido como Republica do Café com Leite.
Uma burguesia crescia nas cidades e queria espaço na política. Com o crescimento dessa burguesia, que queria por fim ao domínio dos cafeicultores, e com a ajuda de parte do Exército, dá um golpe de Estado colocando Getúlio Vargas no poder.
No ano de 1930, Getúlio Vargas assumiu a presidência do Brasil a partir de um golpe de Estado e limitou o poder dos cafeicultores. Entrou como um governante provisório e embora tenha mudado muitas coisas, não mudou a estrutura política, apenas abriu espaço para novos grupos no poder.
Em 1932, os paulistas, insatisfeitos com Getúlio pela demora em estabelecer uma Constituição, organizaram uma revolta na cidade de São Paulo, que ficou conhecida como Revolução Constitucionalista de 1932. Após intensos combates entre as forças paulistas e as forças nacionais, Getúlio conseguiu controlar a situação e acabou por negociar com os revoltosos, prometendo uma Constituição para 1934.
A partir da promulgação da Constituição de 1934, o governo Vargas passa a ser um governo constitucional e não mais provisório, embora ele ainda não tenha sido eleito pelo povo.
Começa a realizar grandes reformas trabalhistas, trazendo direitos que os trabalhadores não tinham. como a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), jornada de 8 horas, férias remuneradas, previdência social, etc..
Ao mesmo tempo em que trouxe direitos, controlou os sindicatos e reprimiu manifestações e greves.
Em 1937, a pretexto de um tal de Plano Cohen, onde um suporto agente comunista da União Soviética tomaria o poder junto a opositores do governo e implantariam o comunismo no Brasil, implantou uma ditadura que durou até 1945. Mesmo com a farsa provada do Plano Cohen, a ditadura se manteve.
A Ditadura de Vargas (Estado Novo)
No período ditatorial de Getúlio Vargas, além de pessoas ligadas aos partidos de esquerda, muitos outros inimigos políticos tiveram os mandatos cassados, foram presos, exilados, torturados e até mortos.
Vargas criou o DIP, um Departamento de Imprensa e Propaganda, onde controlava toda a comunicação do pais e além de promover o seu governo, censurava qualquer crítica a ele.
O país se desenvolveu consideravelmente na economia, mas a situação de miséria de uma grande parcela da população se manteve. Em 1945, após o Brasil participar da Segunda Guerra Mundial ao lado dos Estados Unidos e da União Soviética contra o nazismo alemão de Hitler e o fascismo italiano de Mussolini, não pegava bem manter um governo ditatorial que podia ser comparado a esses regimes de exceção e Getúlio foi deposto.
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