Aula 1
O ser humano e o domínio da Natureza -
o surgimento da propriedade privada
e os conflitos.
Há aproximadamente 10.000 anos, alguns grupos humanos aprenderam a plantar o seu próprio alimento e a cercar os animais e domesticá-los.
Mudanças ocorridas a partir dessas descobertas:
Os seres humanos se tornaram sedentários, ou seja, passaram a viver no mesmo lugar, fazendo surgir aldeias, vilas e depois cidades.
Passaram a ter mais tempo livre e começaram a produzir utensílios e ferramentas mais sofisticadas.
Pode criar uma reserva de alimentos para períodos mais difíceis.
A mortalidade infantil diminuiu.
A população aumentou.
O que sobrava dos alimentos podia ser trocado.
Com o surgimento da propriedade privada surgiu também a divisão do trabalho. Os que não dominavam as técnicas agrícolas e que não tinham propriedades passaram a trabalhar para os proprietários para poderem sobreviver.
Surgiram assim:
Agricultores que trabalhavam em terras alheias, soldados para protegerem as propriedades, empregados domésticos, comerciantes, construtores de moradias, etc.
Aula 2
Agricultura, problemas e soluções
Se no início, a escravização, sobretudo de africanos foi a base do lucro do sistema capitalista possibilitando a criação de fábricas, na chamada Revolução Industrial, a partir daí a produção em massa necessitava de consumidores. Sendo assim, a mão de obra não remunerada não interessava, pois sem salário quem compraria os produtos fabricados?
Vamos refletir:
Que recursos naturais você usa no seu dia a dia?
Que recurso naturais são mais abundantes na sua região?
Quais são os recursos naturais que mais faltam na sua região?
Você é uma pessoas que consome em excesso?
Para você o que é consumo?
Com a Revolução Agrícola (quando o ser humano aprendeu a plantar) iniciou-se o comércio de produtos agrícolas excedentes.
Depois do comércio com o sistema de trocas, surgiu a moeda e o ser humano passou a explorar os recursos naturais em busca de lucro.
Quando surgiram as Grandes Navegações, a exploração se tornou ainda maior, porque além dos recurso naturais houve a invasão de territórios e a escravização de pessoas se ampliou.
Com o passar do tempo, as nações iam em busca, não só de terras para a produção agrícola, mas de metais preciosos, como ouro e prata.
Para que tivessem sucesso, as Grandes Navegações eram patrocinadas por Estados Nacionais (países). A França, a Inglaterra e Portugal e depois, Espanha e Holanda foram os primeiros Estados Nacionais a patrocinar expedições marítimas para além dos oceanos.
Essas nações para se consolidarem tiveram como características:
Definições de fronteiras;
Centralização do poder nas mãos de um rei;
Unificação das leis em seu território;
Unificação da moeda;
Criação de um exército nacional;
A escolha de um idioma.
Para o investimento nas expedições marítimas, os Estados cobravam impostos.
A partir disso, os Estados se tornaram grandes parceiros das empresas privadas, ganhando muito poder e também possibilitando grandes lucros à elas.
Mas, como os lucros saem da exploração do meio ambiente, os governos são pressionados a controlar, fiscalizar e regulamentar essa exploração para que não seja prejudicial ao meio ambiente e consequentemente à humanidade.
Um bom exemplo disso é o debate que se dá hoje em dia no Brasil, se exploramos petróleo na Amazônia para o desenvolvimento econômico ou se preservamos a região com está para afastarmos o risco de catástrofes.
A linha do tempo da História do Brasil - invasão e destruição.
Pau-brasil, cana-de -açúcar, mineração, etc.
Mesmo antes da chegada dos portugueses em 1500, os habitantes no nosso território já praticavam a agricultura e realizavam um certo grau de desmatamento para a sua sobrevivência, mas a partir dos colonizadores esse desmatamento cresceu de forma intensa.
“Um dos primeiros atos dos marinheiros portugueses que, a 22 de abril de 1500, alcançaram a costa sobrecarregada de floresta do continente sul-americano nos 17 graus de latitude sul, foi derrubar uma árvore. Do tronco desse sacrifício ao machado de aço, confeccionaram uma cruz rústica - para eles o símbolo da salvação da humanidade. [...]
Warren Dean - A Ferro e Fogo - A História da Devastação da Mata Atlântica.
Quando os portugueses chegam às nossas terras, dá-se início à exploração das riquezas para fins comerciais.
A exploração do pau-brasil deu início a um desmatamento que continua até os dias de hoje. Em cada época se descobria uma nova forma de lucro e de exploração dos recursos naturais para fins comerciais.
Após o pau-brasil, os portugueses passaram a cultivar a cana-de-açúcar, desmatando e causando erosão principalmente na região nordeste. Depois vieram o café, a borracha, os minérios e hoje em dia temos, além desses produtos, a exploração o mogno na região Norte, soja e criação de gado em larga escala no Centro-Oeste e expandindo-se pela Amazônia e pantanal. Em outras regiões do Brasil também há muita monocultura se expandindo como pinos, banana, etc..
Além da exploração dos recursos, os portugueses e outros europeus que chegaram trouxeram outras espécies de plantas e animais como galinhas, cabras, porcos e vacas, expandindo as queimadas e diminuindo o tamanho natural das florestas.
A mineração contribuiu para a destruição da Mata Atlântica, pois:
Provocou o acúmulo de cascalhos no fundo dos rios;
As terras removidas transformaram florestas em áreas alagadas;
A retirada da vegetação nas encostas provocou a erosão;
A erosão causou o assoreamento dos rios, provocando enchentes.
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Aula 5 - As Políticas Ambientais
Lei da Política Nacional de Educação Ambiental de 1999:
Artigo 1º - Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
O Brasil é o único país da América Latina que tem uma política ambiental. A Conferência da ONU para o Meio Ambiente e Desenvolvimento no Rio de Janeiro, em 1992, tinha como objetivos principais:
- Examinar a situação global;
- Recomendar medidas de proteção ambiental;
- Identificar estratégias para promover o desenvolvimento ambiental
- Proposta e articulação de tratados, acordos e convenções;
- Mobilização da sociedade em torno do tema;
- Apresentação da Agenda 21.
- Considerar as condições sociais e econômicas das populações;
- Promover a conservação dos recursos naturais, sem excluir a utilização deles;
- Fortalecer a cooperação dentro da comunidade;
- Desenvolver as ações propostas.
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Aula 6 - O Surgimento dos Estados
O que é Estado?
É uma sociedade constituída por um grupo de indivíduos organizados, como: os grupos familiares, profissionais, educativos, políticos, religiosos, que buscam objetivos em comum.
Como surgiram os primeiros Estados?
- Nas versões bíblicas constam que os Estados se deram a partir de um núcleo familiar que tinha como líder os descendentes mais velhos (hereditariedade);
- O surgimento da agricultura teria dado poder de governo aos agricultores;
- A partir de conflitos violentos que deram poder de mando aos vencedores;
- Antigos caçadores passaram a agir como protetores e se tornaram chefes políticos e reis.
Aula 7 - A Fome, a Guerra, a Peste e a Morte
Aula 8 - O Florescimento das Cidades na Idade Moderna
A cidade é uma construção humana, construída ou reconstruída durante o processo histórico, nem sempre no mesmo lugar, nem pelo mesmo povo ou com a mesma cultura.
Jericó (Cisjordânia) - 1ª cidade da História - 9.000a.C.
Nova Iorque - final do século XIX e hoje em dia.
As cidades da Idade Moderna foram criadas com o apoio dos reis e com a finalidade de enriquecer os seus moradores através do comércio (Renascimento Urbano). O acúmulo de riquezas proporcionava qualidade de vida aos seus moradores.
Com a diminuição das guerras, no século XIV, as pessoas puderam circular pela Europa e antigos camponeses enriqueceram em virtude do comércio (Renascimento Comercial).
Os governos passaram a investir em infraestrutura, principalmente em relação à higiene e saúde para evitar novas pandemias. Com o avanço da ciência, patrocinada pelo dinheiro da burguesia, novas descobertas reduziram as mortes por doenças.
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Aula 9
Desenvolvimento e Qualidade de Vida – consumo e consumismo
A ideia de desenvolvimento como acúmulo de riquezas e, consequentemente, alto padrão de vida e poder de consumo e novas tecnologias a partir da extração de recursos naturais, só beneficia uma parte da população, devastando o planeta e prejudicando a classe mais pobre.
Algumas conferências foram realizadas até hoje para tentar resolver ou amenizar o problema da destruição ambiental:
(1972) Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente - Suécia - chegou a conclusão que seria necessário conter o crescimento econômico para diminuir os problemas ambientais.
(1992) Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - ECO 92 - Brasil - Propostas para diminuir a degradação ambiental e introdução do conceito de desenvolvimento sustentável, uma ideia de crescimento econômico com diminuição de consumo e redução dos impactos ambientais.
(1997) Cúpula do Clima e Aquecimento Global - Japão - proposta de redução dos gases que causam o efeito estufa. Foi elaborado um documento conhecido como Protocolo de Kyoto, onde os países -membros deveriam reduzir em 5% a emissão de gases tóxicos. Os países em desenvolvimento, apesar de não precisarem cumprir essa meta, receberiam recursos de países desenvolvidos, caso cumprissem.
(1992) - Reunião Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável - Rio + 10. Nessa reunião avaliou-se os resultados obtidos na ECO 92 e as conclusões não foram animadoras. Percebeu-se que muito ainda há de ser feito.
Com tudo que se foi pensado, o desenvolvimento sustentável continua sendo um grande desafio para a humanidade, pois precisamos satisfazermos nossas necessidades sem comprometermos as gerações futuras. Mudar nosso estigma de sociedade do consumo e evitar o desperdício são as nossas maiores missões no sentido de continuarmos existindo, bem como os seres vivos que coexistem conosco.
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Aula 10 - O Sonho Republicano no Brasil.
Durante o Império, o crescimento urbano era ainda pequeno, mas já retratava a desigualdade social existente no brasil. Muitas pessoas moravam em cortiços e expostos à falta de higiene e infraestrutura como esgoto.
As pessoas, expostas à miséria, eram vistas como imorais e sujas, mas, na verdade, eram vítimas da falta de assistência do governo imperial. Em 1850 houve uma epidemia de febre amarela e em 1855 uma outra de cólera. Foi criada uma Junta Central de Higiene, que tinha como projeto a demolição dos cortiços. Inúmeras brigas se deram na justiça pela não demolição.
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